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Cartas na mesa

  • Foto do escritor: christiana araripe
    christiana araripe
  • 9 de mar. de 2023
  • 2 min de leitura

Me tornei taróloga por acaso. Sempre quis ser detetive (risos). Fiz um curso de tarô e me identifiquei”.



Essa história já tem mais de 40 anos, e hoje, Adriana Kastrup é uma das mais conceituadas tarólogas do país, além de numeróloga e estudiosa da astrologia.


Em Paris e Roma, especializou-se com o auxílio de grandes professores. Em 2004, a Editora Roco publicou o seu livro A Vida pelo Tarô com Luciana Adib.




Mas a trajetória de Adriana começou ainda na infância, quando sua sensibilidade aflorada ja dava sinais do seu talento nato.

Minha mãe conta que aos 9 dias de vida precisou, por alguma razão, trocar a enfermeira que a ajudava a cuidar de mim. Disse que neste dia não dormi, pois fiquei olhando fixamente para o rosto da enfermeira substituta. Ela não durou uma semana pois, aparentemente, não gostei da moça. Conforme fui crescendo, tinha insights, premonições e palpites. A mais impressionante dessas situações ocorreu quando meu irmão caçula nasceu. Eu tinha 5 anos e meio, e cismei que ele não viveria muito. Infelizmente, ele partiu aos 29 anos. Aos 11, resolvi pegar um baralho e escrever em cada carta o que achava que elas significavam. Assim surgiu o MEU baralho. De uma forma que não sei explicar, as cartas falavam coisas certas na cabeça de uma criança daquela idade, com vocabulário pobre, claro, mas falavam”, diz Adriana.


O que mais impressiona é a objetividade e clareza do jogo da profissional. Não é a toa que Adriana reune uma gama imensa de clientes fieis de todas as áreas e profissões, brasileiros e estrangeiros.

Foi colunista da revista Ela, do jornal O Globo, por 2 anos, e atualmente assina sua coluna na Revista Marie Claire Brasil online, onde publica o astral da semana.




Meu jogo é muito objetivo. Acho q o diferencial é esse mesmo. Ir direto ao assunto, responder na lata. Tarô é uma espécie de espelho (reflete com clareza as situações), e, claro, é o melhor spoiler que existe. Juntamos as coisas: compreensão, previsão, sensação. Acho que isso acaba funcionando bem”, conclui.



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