Além da sensibilidade
- christiana araripe
- 17 de abr. de 2023
- 3 min de leitura
Sensibilidade e intuição avançadas, características clássicas presentes na personalidade do Oraculista, profissional que domina o uso de diversos oráculos (tarot, jogo de runas, cartomancia, baralho cigano, etc) e faz uso deles para os seus atendimentos terapêuticos.

Esse perfil se encaixa perfeitamente na terapeuta Flavia, que descobriu a nova profissão e missão de vida, meio que por acaso. “Me tornei oraculista de fato no dia em que sem querer, postei no meu perfil pessoal do facebook em 2017, um post falando sobre minhas consultas. E nesse dia uma amiga do ballet, marcou a primeira consulta paga da minha nova profissão. Chorei e ri nesse dia tanto de alegria quanto de nervosismo. Antes disso eu passei quase 20 anos trabalhando na área de turismo e eventos. Eu trabalhava na área muito mais pelo ganho financeiro que pelo amor a profissão”, diz Flavia.
Após a crise financeira que assolou a Europa e logo em seguida os EUA, a profissional do turismo se viu falida. Era chegada a hora de fazer mudanças na carreira, mesmo sem saber por onde começar. “Muito desanimada, apenas com experiência na área de turismo e sem registro nenhum em carteira assinada. Me vi estagnada e sem qualquer perspectiva de trabalho. Então, com fé pedi a Deus que me mostrasse a saída. Nossas preces sempre são atendidas. Eu sou conversadeira e numa fila do mercado, conversando com uma senhorinha, dei algum conselho para ela que fez muito sentido. E essa senhorinha segurou a minha mão e me agradecendo disse que eu falei exatamente o que ela precisava ouvir. Aquela frase encheu tanto o meu coração de alegria que andando na rua, olhei para o céu eu conversei com Deus. Eu disse a Ele que eu poderia ser a ‘ferramenta’ para passar suas mensagens. Foi ali que me abri para o ofício que eu amo tanto”, orgulha-se.
Coincidência ou não, duas semanas depois, Flavia se deparou em suas redes sociais com um post de um Oraculista, que morava em seu bairro e que atendia e recebia o pagamento online. “Eu olhei aquilo e pensei - Nossa, eu também leio carta. Eu tenho um baralho cigano em casa. Eu tenho whatsapp e conta no paypal. Eu posso fazer isso e ganhar dinheiro - Foi assim que eu consegui visualizar que um talento e um hobby que eu tinha, poderia ser também minha profissão. E assim, comecei minha caminhada. Fiz um novo instagram, que seria o meu profissional, @cartasdeajuda e comecei. De uma conversa com Deus, virei oraculista”, relata Flavia.
A nova terapeuta havia encontrado ali, seu verdadeiro propósito de vida e a carreira começou a deslanchar. “Só entendi esse sentimento de amar o que se faz quando comecei a atender com as cartas. Meu início foi com o Baralho Cigano. Sou autodidata. Aprendi sozinha e pra mim sempre foi muito fácil a interpretação das cartas”, diz a profissional.
De forma dinâmica, alegre e totalmente interativa nasceu o curso de Baralho Cigano – Le Petit Lenormand, com o seu próprio método de ensino. “Eu dava aulas de apenas um dia. Ensinei mais de 200 alunos com esse método e um dia ensinei o Baralho Cigano para uma taróloga com mais de 30 anos de profissão. Era Maria Cortez. ”De aluna passou a ser a minha mestra de Tarot. Mais do que as cartas, me ensinou várias jogadas e vários métodos. Um deles o famoso Mapa Kármico”, explica.

O Mapa Kármico estuda as vidas passadas é feito com as cartas do Tarot. Nesse mapa é possível a pessoa entender vários momentos da sua história, a evolução da sua alma e como esses processos chegaram a resultar a sua história de vida hoje.
“Como ele eu consigo ver através das cartas, tudo que a pessoa fez de errado e que nessa vida ela tem a chance de fazer certo. É um trabalho completo de autoconhecimento pelo olhar do Tarot. Além do Mapa Kármico também há o Mapa da Revolução Solar. Enquanto o Kármico me mostra as tendências de toda a vida da consulente, o Revolução Solar me mostra quais são as tendências para o período de um ano a frente do último aniversário”.
Flavia Gomes é assim. Intensa e imparável. No trabalho, foca em sempre entregar o seu melhor. “O diferencial que cada oraculista carrega não está no baralho ou no método que se usa. Está na pessoa. Eu sou o diferencial nas minhas consultas. O meu jeito de falar, a forma como eu uso cada palavra. Eu trago minhas vivências. A diferença do meu atendimento, é a minha voz”, finaliza.
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